A mobilização precoce e sua relação com o tempo de internação e de ventilação mecânica em pacientes na UTI e dos pacientes com Covid-19

Emanuel Sousa Noleto, Gabriela Soares de França, Raelma Brito Oliveira, Jader Rodrigues Figueiredo da Silva, Alyane Osorio Reis Menezes Feitosa Rocha, Jeferson de Sousa Silva

Resumo


A mobilização é um recurso utilizado para proteger as estruturas danificadas de um determinado segmento, auxiliando no acréscimo e manutenção de força muscular e função física incluindo atividades fisioterapêuticas progressivas como exercícios de modalidade no leito, deitado ou sentado à beira leito, ortostase, transferência e deambulação. Unidade de terapia intensiva (UTI) é a dependência hospitalar destinada ao atendimento de pacientes graves ou de risco, potencialmente recuperáveis, que exijam assistência médica ininterrupta, com apoio de equipe de saúde multiprofissional e demais recursos humanos especializados, além de equipamentos. O COVID-19 é a doença infecciosa causada pelo novo coronavírus, identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, na China. Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem ter dores, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas não apresentam sintomas e não se sentem mal. O objetivo principal desse artigo é mostrar os benefícios da mobilização precoce em pacientes internados na UTI. O presente estudo trata-se de uma revisão sistemática, que foi realizada através de pesquisas em bases de dados eletrônicas, lilacs, pubmed, medline e scielo. Foram utilizados os seguintes descritores: “mobilização precoce”; “tempo de internação”; “ventilação mecânica”. Foram selecionados artigos publicados entre os anos de 2010 e 2020 em língua portuguesa e inglesa. Portanto, a mobilização precoce na UTI é um procedimento importante para a recuperação funcional dos pacientes internados e com suporte ventilatório e dos pacientes internados com o COVID-19.

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DOI: https://doi.org/10.58969/25947125.4.0.2020.111

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