VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: UMA QUESTÃO CULTURAL E GÊNERO E A PERSPECTIVA DA ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

Eryka Aparecida de Araújo Borges, Glauce Barros Santos

Resumo


INTRODUÇÃO: Segundo Saffioti (2001), a violência doméstica pode ser representada por atos de violação de direitos, quando há opressão física, sexual, psicológica, moral, entre outras formas, a mesma pode ser praticada por pessoas que têm vínculo familiar ou com as que não possuem. Trazer para o seio social a discursão e a reflexão sobre a violência doméstica é uma maneira de sensibilizar a sociedade a pensar de forma diferente, tendo um pensamento transformador, e não apenas conceitos preconcebidos OBJETIVO: Analisar os fatores que condicionam à prática da violência doméstica contra a mulher e qual a atuação do serviço social na viabilização do direito das vítimas. METODOLOGIA: O artigo tratou-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, utilizando-se da técnica da revisão sistemática. RESULTADOS / DISCUSSÕES: Os artigos analisados abordaram que os maiores índices de violência doméstica ocorrem nos bairros da periferia, com vítimas e agressores com a idade entre 26 a 35 anos, tendo como os principais motivos para as discursões domésticas a ingestão de álcool e droga, foi detectado também dentre os artigos analisados que estes não relacionavam a atuação do serviço social quanto profissão atuante nessa questão de coibição da violência doméstica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Evidencia-se que há fatores que condicionam a violência doméstica contra a mulher e que estas podem ser culturais, sociais e econômicos. A sociedade é quem cria a violência, podendo esta removê-la, através de uma nova postura alicerçada na reflexão sobre identidade, gênero, sexualidade, para a criação de ações integradas, sendo que o profissional de serviço social deve estar interligando as ações integrando junto à rede socioassistencial.


Palavras-chave


violência doméstica; cultura; gênero; serviço social.

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Referências


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DOI: https://doi.org/10.58969/25947125.1.1.2017.2

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