Análise quantitativa dos tipos de fraturas mais frequentes em pacientes atendidos nas clínicas de fisioterapia de Floriano-PI

Cinthia Benvindo Saraiva, Lívio Adriano Fontes

Resumo


Introdução: A fratura é uma situação em que há perda da continuidade óssea, geralmente com separação de um osso em dois ou mais fragmentos após um traumatismo. Apesar de existir na literatura diversos trabalhos sobre a epidemiologia das fraturas em regiões anatômicas ou faixas etárias específicas, poucos estudos tratam do perfil epidemiológico das fraturas de maneira geral. Objetivos: Sabendo-se que o conhecimento das incidências das fraturas é importante não só para os aspectos terapêuticos, mas também para medidas de prevenção, é notável a importância deste trabalho, que teve como objetivo comprovar o elevado número de pacientes atendidos nas clínicas de fisioterapia de Floriano-PI com fraturas e os tipos mais frequentes, visando a realização de políticas públicas de prevenção. Metodologia: Este estudo se caracterizou como uma pesquisa do tipo exploratória descritiva com base em procedimento de análise documental de abordagem quantitativa, realizada em 14 (quatorze) clínicas de fisioterapia de Floriano-PI que preenchiam os critérios de inclusão desta. A amostragem probabilística foi composta pela análise das fichas de atendimentos de pacientes com diagnóstico clínico de fratura através do seguinte roteiro: sexo, idade, prevalência, tipo de fraturas. Resultados: De acordo com os resultados obtidos neste estudo, constatou-se que de um total de 485 fraturas, o gênero mais atingido foi o masculino 58%, a faixa etária mais acometida está entre 31 a 45 anos 44%, sendo o tipo de fratura mais frequente o fêmur 38,5%, e o mecanismo de trauma que mais causou fraturas, o acidente motociclístico 58,5%. Conclusão: O presente trabalho funciona como uma atualização da epidemiologia dos tipos mais frequentes de fraturas, com dados referentes a um período mais recente (de 2013 a 2014). Espera-se que esta pesquisa sirva como norte e referência, para melhoria no atendimento a pacientes com fraturas, e também como base para outras pesquisas na área.


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DOI: https://doi.org/10.58969/25947125.2.1.2018.32

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