Dificuldades relacionadas ao autocuidado do portador de Hanseníase: à luz da Teoria de Dorothea Orem

Jakeline da Costa Rodrigues, Anne Karollyne de Freitas Bonfim Figueiredo, Ana Maria de Araújo Dias, Conceição Ceanny Formiga Sinval Cavalcante, Jayra Adriana da Silva, João Victor Marques de Mesquita, Lana Leticia Silva, Sávia Lohanna de Oliveira Nolêto

Resumo


A hanseníase é definida como uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae (M. Leprae). Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, no entanto poucos adoecem e tem predileção por pele e nervos e em boa parte dos pacientes provoca déficits de autocuidado onde a Enfermagem, à luz da teoria de Dorothea Orem, pode contribuir com orientações para uma melhor qualidade de vida. A presente pesquisa tem como objetivo principal identificar as principais potencialidades na realização do autocuidado encontradas pelos portadores de hanseníase que realizam tratamento na Unidade de Referência. Trata-se de uma pesquisa seccional, quantitativa que foi realizada no Centro de Referência Municipal de Hanseníase e Tuberculose localizado na Unidade Básica de Saúde Funasa, tendo como público alvo 22 portadores de hanseníase que realizam seu tratamento nesta unidade. A coleta de dados foi iniciada após a assinatura prévia do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e foi desenvolvida por meio de um Roteiro de Entrevista Semiestruturado. As faixas etárias mais acometidas variam de 31 a 40 anos, 51 a 60 anos. Em relação a classificação operacional a forma multibacilar foi predominante. Pode-se constatar que a maior incidência foi do sexo feminino em detrimento do masculino. Quanto as principais dificuldades e problemas físicos que impossibilitam o autocuidado prevaleceram: o ressecamento da pele, dores, perda da força muscular e fraqueza.

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Referências


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______. Manual de prevenção de incapacidades, Cadernos de prevenção e reabilitação em hanseníase; n. 1, Brasília-DF, 2008.

QUEIRÓS, P.; (2010). Autocuidado, transições e bem-estar. Revista Investigação em Enfermagem, 21, 5-7.




DOI: https://doi.org/10.58969/25947125.2.1.2018.28

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