Dificuldades relacionadas ao autocuidado do portador de Hanseníase: à luz da Teoria de Dorothea Orem
Resumo
A hanseníase é definida como uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae (M. Leprae). Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, no entanto poucos adoecem e tem predileção por pele e nervos e em boa parte dos pacientes provoca déficits de autocuidado onde a Enfermagem, à luz da teoria de Dorothea Orem, pode contribuir com orientações para uma melhor qualidade de vida. A presente pesquisa tem como objetivo principal identificar as principais potencialidades na realização do autocuidado encontradas pelos portadores de hanseníase que realizam tratamento na Unidade de Referência. Trata-se de uma pesquisa seccional, quantitativa que foi realizada no Centro de Referência Municipal de Hanseníase e Tuberculose localizado na Unidade Básica de Saúde Funasa, tendo como público alvo 22 portadores de hanseníase que realizam seu tratamento nesta unidade. A coleta de dados foi iniciada após a assinatura prévia do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e foi desenvolvida por meio de um Roteiro de Entrevista Semiestruturado. As faixas etárias mais acometidas variam de 31 a 40 anos, 51 a 60 anos. Em relação a classificação operacional a forma multibacilar foi predominante. Pode-se constatar que a maior incidência foi do sexo feminino em detrimento do masculino. Quanto as principais dificuldades e problemas físicos que impossibilitam o autocuidado prevaleceram: o ressecamento da pele, dores, perda da força muscular e fraqueza.
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PDFReferências
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DOI: https://doi.org/10.58969/25947125.2.1.2018.28
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